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Mostrando postagens de abril, 2015

Caixa de Pássaros - Josh Malerman

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            “Bem, estamos no caos.”(pág 96)             “Não podem assombrar você para sempre.” (Pág 56) Um  thriller psicológico maravilhoso! Imaginem que o mundo enlouqueça? Pessoas começam a matar, morrer, suicídios...mas, o que leva as pessoas a essas atitudes? Não sabe-se, ao certo. Mas, ao que tudo indica, é uma coisa, uma criatura. Basta olhar para a criatura e as pessoas enlouquecem. Então, como ninguém sabe o que, nem como, nem quando a criatura pode aparecer, o ideal, é não abrir os olhos. Então, imaginem andar com olhos vendados? Aos poucos, tudo vai acabando...internet, luz, telefone...as pessoas não podem confiar nem nelas mesmas. Afinal, qualquer um que olhe para a criatura enlouquece. Um mundo aonde é proibido olhar. Para sobreviver, é preciso não sair de casa. E quando isso for inevitável, é preciso vendar os olhos.Sair de casa é algo quase proibido. Só mesmo em caso de extrema necessidade. “Saímos de lá porque algumas pessoas decidem esperar as notícias

SENTIR

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Gosto de gente que sorri com os olhos, mas prefiro os de sorriso fácil, daqueles bem rasgados! Sem problemas em deixar a alegria ser coadjuvante vez ou outra! Desconfio é de gente feliz o tempo todo... Mesmo acreditando que a cada desânimo é necessário se reinventar!  Mandar a tristeza embora e deixar a felicidade tomar seu devido lugar. Gosto de ‘amores bossa nova’, mas não dispenso paixões ‘rock’n roll’! Paixões que me levam à Lua, e amores que me trazem de volta ao chão.  Gosto de gente que me tira o ar. E daqueles que me devolvem o vocabulário quando ele insiste em me largar! Gente que faz de minhas emoções, retalhos! E mais ainda dos que as, minimamente, reorganizam! Gosto daqueles que tornam as dores menos densas. E, principalmente, dos que levam conforto aos desencantos. Gosto mesmo é de quem me provoca sensações e mais ainda dos que não julgam minhas ações!

Desafio 642 - Tema 21 (A última vez que você chorou)

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Olá! Boa noite, pessoal! Estamos aderindo a um projeto chamado "642 coisas sobre as quais escrever". A cada terça-feira, uma pessoa da equipe do Clube escreverá sobre um tema. Trata-se de uma brincadeira para estimularmos nossa imaginação e dividirmos nossa criatividade com vocês. Começaremos com a Aléxia Vargas. Ela tem 15 anos, é uma leitora voraz e apaixonada! Lá estava eu, embaixo do carvalho que ficava no cemitério, faltava tão pouco tempo para o seu enterro, mas eu tive que me afastar de todos. Eu estava me sentindo sufocada com os falsos pêsames. Sentei no chão não ligando se eu estava de vestido ou não, eu só precisava me sentir ligada à terra de novo. Ele sempre comentava sobre como meus cabelos compridos e ruivos ficavam lindos em contraste com a grama, mas agora nunca mais irei ouvir a sua voz, só de pensar nisso eu tenho vontade de me afogar na terra aonde piso, para não ouvir mais nada. Como pude deixar aquilo acontecer, se pudesse trocaria de lugar co

Jorge de Lima

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Queridos amigos e leitores, trago para esta segunda poética o poeta JORJE DE LIMA, um autor que talvez seja menos conhecido, entretanto, possui uma obra vasta, rica, múltipla. Eu, particularmente, gosto muito de seus poemas, uma vez que nos traz imagens inusitadas, uma linguagem plástica e com toques surreais... Deliciem-se com a poesia de Jorge de Lima. Era um cavalo todo feito em lavas recoberto de brasas e de espinhos. Pelas tardes amenas ele vinha e lia o mesmo livro que eu folheava. Depois lambia a página, e apagava a memória dos versos mais doridos; então a escuridão cobria o livro, e o cavalo de fogo se encantava. Bem se sabia que ele ainda ardia na salsugem do livro subsistido e transformado em vagas sublevadas. Bem se sabia: o livro que ele lia era a loucura do homem agoniado em que o íncubo cavalo se nutria. Jorge Mateus de Lima nasceu em União dos Palmares, Alagoas, em 1895. O pai era negociante e senhor de engenho. O menino passou os