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Mostrando postagens de julho, 2015

Sentimentos Cinematográficos - MATILDA

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Clássicos anos 90 - MATILDA (1996) Estou muito contente de falar desse filme, já assisti várias vezes e é um desses filmes que sempre passam na "Seção da Tarde" e muitos já devem ter assistido. O que talvez poucos saibam é que ele é uma adaptação do Livro de mesmo nome do Autor  de literatura infanto-juvenil  Roald Dahl , que, além de Matilda, escreveu outros clássicos como " A fantástica fábrica de chocolate"  e " James e o pêssego gigante", que também se tornaram filme. O livro traz uma narrativa mais densa   a história que o filme, os personagens são mais cruéis e a trama gira em torno do tratamento dos adultos para com as crianças e a maneira como elas reagem e se defendem e como seus comportamentos muitas vezes visto como rebeldia e resistência, nada mais são do que o reflexo do comportamento dos adultos. O filme é dirigido e estrelado por Danny DeVito, que faz o pai de Matilda (Mara Wilson), uma menina superdotada, apaixonada por livr

Memórias do Vale do Café - Jongos, Calangos e Folias

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Olá, pessoal! Esse é a última postagem da série Memórias do Vale do Café. Espero ter ajudado e também ter estimulado seu interesse por nossa região.  E para encerrar, vamos falar de Jongos, Calangos e Folias. Jongos, Calangos e Folias. Música Negra, memória e poesia. A pesquisa para o documentário “Jongos, Calangos e Folia”, reuniu cerca de 180 horas de gravação, e foi lançado no Teatro da UFF.  Com duração de 45 minutos, legendas em português, direção Geral de Hebe Mattos e Martha Abreu, pesquisadores: Camila Marques, Camila Mendonça, Edmilson Santos, Eric Brasil, Gilciano Menezes, Liliane Brito, Luana Oliveira, Luciana Leonardo, Matheus Serva Pereira, Rejane Becker e produção Executiva de JLM Produções Artísticas. Dividido em 7 capítulos, trata-se de um documentário historiográfico, onde personagens reais mostram a preservação das manifestações da cultura negra no Vale do Paraíba Fluminense.  Através de depoimentos, vemos como a poesia é a referência para essas

Um guia do iniciante de como se sentir satisfeito consigo mesmo: aprender a usar a capacidade que todos temos de enxergar além

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Não, hoje eu não me sinto escritora, nem poetisa, nem professora, nem mulher, nem. Ah, nomes, designações, conceitos, essas coisas. Eu me sinto melhor que antes, mas longe de como gostaria de me sentir. Não me sinto satisfeita comigo, acho que me falta mais garra para perseguir mais sonhos; falta-me paciência para a rotina e para o trabalho – eu poderia ser bem mais paciente porque sei, por experiência, como ser humano é ser falho e doido, mas ela me falta. Eu luto contra aqueles dias piores em que bate a vontade de ficar dentro de casa com as janelas fechadas fingindo ver TV com um pote de doce no colo. Luto para ligar o computador e ascender as atualizações das redes sociais. Luto contra sensações que acabei deixando se tornarem tatuagens e hoje custam a se apagar, ou melhor, custam a permitir que eu tatue outra sensação em cima. Eu brigo comigo, mas às vezes sou mais forte que eu. Mais teimosa. Mais incisiva no que não deveria ser tão incisiva. Eu brigo comigo

Não sei por que escrevo...

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Hoje é dia de segunda poética e que segunda-feira mais preguiçosa depois de um fim de semana literariamente agitado! Após comemorações do Dia do Escritor, um ano do Clube Literário e muita agitação, compartilho com vocês, leitores e amigos, um poema que fala exatamente desse misterioso e fantástico ato que é ESCREVER. Muitas vezes as palavras vêm, brotando lá do mundo da alma, parecendo a gente e nem sempre parecendo ser a gente que escreveu... Muitas vezes também elas não vêm; ficam lá paradas, imersas, totalmente nulas, congeladas, como se insistissem em ficar nos encarando e dizendo "está pronta para o próximo desafio?" ou aquele verso do Drummond "Trouxeste a chave?". Ah, palavras, eu não sei por que escrevo, mas sei que há uma coisa viva, enraizada, profunda que precisa vir à tona, que precisa ser desabafada, traduzida. Sei também que as águas da imaginação precisam ser liberadas ou simplesmente nos sufocamos. Não sei por que escrevo Não sei po