Cara, eu odeio você!



Me explica, por favor? Cara, eu odeio você!  Me desculpe por ser tão direta, mas é isso. A maneira como você age e fala, fazendo parecer que o que você diz é o correto, que eu sou uma leviana por querer coisas diferentes e tenta me convencer a fazer aquilo que você acha certo, me revolta. Sacode as profundezas da minha rebeldia, me entristece. Eu quero arrancar as flores que você plantou nesse jardim, eu nem gosto de roseiras. Como pensamos diferente... E não ter percebido isso antes, é o que mais me deixa decepcionada comigo mesma, na verdade nem tanto, a vida tem me provado frequentemente que eu sou mais bobona do que eu queria acreditar que fosse. Eu me sinto leviana sim, mas com as minhas vontades. Isso me faz pensar no que é se relacionar. Minha mãe dizia que era preciso renúncia, eu sempre rejeitei essa idéia, mas o quanto eu estou errada? A questão é: Por que as coisas são assim? Por que eu simplesmente não me aquieto? Por que eu simplesmente não vou embora? Por que meu coração é essa escola de samba? é quando eu vejo você chegando em meio a toda a parafernália que eu juntei pra me defender ou pra atacar você, fazendo coisas tão absurdamente fofas e carinhosas, que eu acabo não resistindo, porque eu gosto mesmo de ser mimada, alimentada, e principalmente amada. E você sabe fazer isso, ah... sabe. Você conhece os recantos da minha libido e usa isso a seu favor, Você joga sujo comigo! E me faz querer amar e mimar você de volta, retribuir cada pontinho de prazer que você me concedeu. Replantar nosso jardim, quem sabe semear novas roseiras. Isso enlouquece, sabe? Então eu vivo ponderando entre a segurança e o vento, o jardim e a floresta. Querendo me adequar, querendo jogar tudo pro ar... Não se sinta culpado, por favor, nem fique bravo comigo, porque no fim... Cara, eu amo você! Me explica isso, por favor!


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