Desafio 642 - Tema 113 (Descreva um de seus maus hábitos que secretamente lhe dá alegria)
O que seria um mau hábito? Algo não aceitável socialmente? Algo que nos traga vergonha? Após refletir um pouco sobre este conceito, cheguei à conclusão de que um mau hábito pode ser definido como uma atitude que cause algum dano a nós mesmos ou aos outros.
Acho que um dos meus piores hábitos, e certamente um dos que me causa mais prazer, é me perder (e me esconder) nos meus próprios pensamentos – não sei se há um nome para isso.
Eu tenho dentro de mim todo um universo, onde passeio por lugares, situações e cenários que não existem, onde pessoas por quem em passo neste mundo cinza ganham cores imaginárias, e acabam virando personagens só meus.
Sei que por si só este hábito não é ruim. Porém, no meu caso, ele é uma fuga: se eu não me sinto feliz onde estou, eu fujo para outro lugar. Se eu estou insatisfeita comigo mesma, eu me esqueço de mim, e passo a ser outra pessoa. Se eu quero me aproximar de alguém e não consigo, por timidez, insegurança, ou qualquer outra razão, eu dou cores àquela pessoa, criando alguém que só existe para mim.
Uma das minhas bandas mais amadas, O Teatro Mágico, conseguiu definir esta situação perfeitamente no refrão da música “Cuida de Mim”:
“Cuida de mim enquanto eu não me esqueço de você,
Cuida de mim enquanto eu finjo que sou quem eu queria ser,
Cuida de mim enquanto eu não me esqueço de você,
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto fujo.”
Assim, acho que posso concluir que o meu mau hábito que me dá mais prazer, e que, principalmente, mais efetivamente evita que eu sinta dor, é fugir para dentro de mim, e me anestesiar dentro das minhas divagações.
Acho que um dos meus piores hábitos, e certamente um dos que me causa mais prazer, é me perder (e me esconder) nos meus próprios pensamentos – não sei se há um nome para isso.
Eu tenho dentro de mim todo um universo, onde passeio por lugares, situações e cenários que não existem, onde pessoas por quem em passo neste mundo cinza ganham cores imaginárias, e acabam virando personagens só meus.
Sei que por si só este hábito não é ruim. Porém, no meu caso, ele é uma fuga: se eu não me sinto feliz onde estou, eu fujo para outro lugar. Se eu estou insatisfeita comigo mesma, eu me esqueço de mim, e passo a ser outra pessoa. Se eu quero me aproximar de alguém e não consigo, por timidez, insegurança, ou qualquer outra razão, eu dou cores àquela pessoa, criando alguém que só existe para mim.
Uma das minhas bandas mais amadas, O Teatro Mágico, conseguiu definir esta situação perfeitamente no refrão da música “Cuida de Mim”:
“Cuida de mim enquanto eu não me esqueço de você,
Cuida de mim enquanto eu finjo que sou quem eu queria ser,
Cuida de mim enquanto eu não me esqueço de você,
Cuida de mim enquanto finjo, enquanto fujo.”
Assim, acho que posso concluir que o meu mau hábito que me dá mais prazer, e que, principalmente, mais efetivamente evita que eu sinta dor, é fugir para dentro de mim, e me anestesiar dentro das minhas divagações.
Fernanda Giesta
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