Questão de opinião! - Correntes Filosóficas do Feminismo #1
Feminismo e suas tantas correntes
filosóficas
Olá,
tudo bem?
Se
vocês acompanharam meu post da semana passada, já sabe que o feminismo é uma
ideologia e, como tal, possui diversas correntes políticas e filosóficas. Mas
que correntes são essas?
Nós,
meninAs, crescemos com muitas regras de comportamento impostas. Quem nunca
ouviu o clássico "menina tem que sentar de perna cruzada", ou
"menina tem que se comportar", "menina tem usar rosa",
"menina tem que ser discreta pra não ser vulgar" e por aí vai... Daí
a gente cresce e, às vezes, aprende a separar o que é opressão e o que é apenas
questão de gosto e personalidade e, não, de gênero!
Eu
disse "às vezes" porque, infelizmente, algumas de nós ainda passamos
a vida submetidas aos tantos "TEM QUE" que a sociedade nos impõe, sem
nos dar conta que, abraçando o feminismo, é possível lutar por mudanças e
começá-las pelo nosso "quintal"!
Ninguém
é igual a ninguém e essa premissa todo mundo conhece bem. Sendo assim, quase
impossível esperar que todas as mulheres feministas entendam o feminismo da
mesma forma, tenham os mesmos argumentos e diretrizes. O foco é o mesmo: o fim
da desigualdade de gênero. Mas as linhas que desenham este caminho são muitos,
e cada um identifica-se com o seu.
Para
que o post não fique gigante e chato pra se ler, vou dividi-lo em partes, ok?
Pra
começar, vamos conhecer um pouquinho das feministas que mais fazem barulho!
Feministas radicais ou, simplesmente,
RADFEM
Arrisco
dizer que essa corrente é a mais polêmica dentre todas. E, por isso, a que
geralmente ganha mais evidência na mídia.
Também é uma das correntes mais confundidas.
O RadFem vê o gênero como uma opressão e, por isso, são facilmente confundidas com propagadoras do ódio e da defesa de supremacia feminina. Quando, na verdade, elas apenas defendem que a ausência dos papéis de gêneros, aqueles construídos socialmente que contribuem para a definição do que cada um pode ou não fazer, acabaria com tais códigos sociais e permitiria a liberdade da classe feminina e de qualquer indivíduo sujeito à limitações impostas pelo patriarcado.
O RadFem vê o gênero como uma opressão e, por isso, são facilmente confundidas com propagadoras do ódio e da defesa de supremacia feminina. Quando, na verdade, elas apenas defendem que a ausência dos papéis de gêneros, aqueles construídos socialmente que contribuem para a definição do que cada um pode ou não fazer, acabaria com tais códigos sociais e permitiria a liberdade da classe feminina e de qualquer indivíduo sujeito à limitações impostas pelo patriarcado.
Outra falha comum em relação a essa corrente, é que ela é
contra a inserção de transgêneros no Movimento. Sendo apontada, então, como
transfóbica.
Convenhamos, qualquer feminismo sério e bem pautado é contra
qualquer exclusão. O feminismo jamais promoverá a luta contra pessoas,
principalmente minorias. O feminismo luta contra um Sistema opressor que há
séculos somos submetidos. Apenas.
Mas por que essa confusão? Surgiu do nada?
Não. Essa confusão se
dá por esta corrente defender "que as mulheres devem ter o
direito de definir suas fronteiras e limites e decidir quem deve ser incluído
em seus espaços exclusivos. Por acreditarem que todos os grupos oprimidos têm
esse direito. Apoiam a decisão de várias mulheres de não ter homens – pessoas
nascidas com o sexo masculino e socializadas na masculinidade – em espaços
exclusivamente femininos."
Bom, gente, semana que vem volto pra falar de outras
correntes!
Deixem seus comentários, perguntem, debatam... Vamos trocar e
somar!
beijinhos, até!
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