Sentimentos Cinematográficos: Cidades de Papel
Sinopse: A história é
centrada em Quentin Jacobsen (Nat Wolff) e sua enigmática vizinha e colega de
escola Margo Roth Spiegelman (Cara Delevingne). Ele nutre uma paixão platônica
por ela. E não pensa duas vezes quando a menina invade seu quarto propondo que
ele participe de um engenhoso plano de vingança. Mas, depois da noite de
aventura, Margo desaparece – não sem deixar pistas sobre o seu paradeiro.
Primeira sensação:
amei! Eu li o livro, amei o livro e sei que o filme não é fiel, mas mesmo assim
eu amei. Até um determinado ponto da história, até é bem próximo do que está no
livro e isso é ótimo, pois não descaracteriza a história toda. Mas, depois,
passa a ter suas mudanças, porém, sinceramente, não achei ruim não.
A essência do filme
continua a mesma do livro: o amor de Quentin pela estranha Margo e a
necessidade de encontrá-la depois que esta sumiu mais uma vez sem se despedir.
Quando nós lemos um
livro, criamos nossas próprias cenas, movimentos, imagens, personagens... E ao
ver o filme, a gente compara, claro, mas querendo ou não, os acontecimentos se
tornam mais claros, é como se passasse mesmo a ter "vida" aquela
história. E o mais legal disso tudo é perceber se os atores se entregaram de
uma maneira que faz a história ser contada.
E posso elogiar quase
todos os personagens. Amei o trio Quentin, Ben e Radar. Os atores, para mim,
foram perfeitos. Todos estavam na dosagem certa para as personalidades de seus
personagens e arrasaram. Imaginava os três muito diferentes, fisicamente
falando, mas no comportamento, no jeito, nas atitudes, acho, sinceramente, que
os atores vestiram a camisa e fizeram bonito. Ben, inclusive, é uma figura
maior até do que consegui imaginar.
Só não gostei muito da
amiga da Margo, pois imaginava uma atriz com aparência mais jovem, apesar da
atriz ter feito bem o papel e da própria Margo. Sei que, apesar da trama está
em torno dela, ela aparece pouco. Mas, justamente por isso, imaginei uma garota
mais intensa, com expressões e jeitos assim.
Importante ressaltar
também que é um filme muito engraçado. A gente se delicia com a forma fácil,
sutil e tranquila como tudo acontece, arrancando da gente sorrisos e gargalhadas.
É uma ótima pedida para quem quer ter uma história diferente, que faça rir, que
faça soltar "owwwwnnnn" e que passe ensinamentos como amizade e solidariedade.
E posso confessar?
Gostei mais do final do filme. Tem algo mais que acho que fez toda a diferença
na história e fez o todo fazer mais sentido. Achei realmente um máximo John
Green ter topado esse diferente, pois deixou a história mais completa.
É um filme e um livro
que recomendo muito! Um lado diferente de John Green, para os fãs de A Culpa é
das Estrelas, e que deve ter uma chance, pois vale muito a pena!
Ah... essa cena no final!!! Tão Ownnnnnn!!! <3
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