Sentimentos Cinematográficos – Cinema Nacional
O Invasor
O Invasor (Brasil – 2002) é uma das produções mais
interessantes já lançadas no mercado cinematográfico nacional, pois além do
fato de ser um "thriller" espetacular, que desde o começo é capaz de prender a
atenção (e o fôlego) do espectador, também nos traz uma série de curiosidades.
Era o ano de 1997 e Marçal Aquino escrevia uma história
densa sobre ambição, violência e culpa, quando foi convencido pelo amigo
cineasta, Beto Brant, para, utilizando somente uma parte do texto (até então não finalizado), transformar a
história em roteiro para o terceiro longa-metragem dos dois. Assim, o livro e o
filme foram lançados juntos, cinco anos depois, trazendo uma enxurrada de
prêmios:
Melhor filme latino-americano de 2002, no Sundance Film Festival
(EUA);
Melhor direção, melhor trilha sonora, prêmio da crítica,
prêmio de aquisição do MinC, Prêmio São Saurê (melhor momento do Festival) e
Prêmio Especial do Júri para ator revelação (Paulo Miklos), em Brasília DF;
Melhor filme, melhor diretor, melhor fotografia, melhor
trilha sonora, melhor ator (Marco Ricca) e melhor atriz coadjuvante (Mariana
Ximenes), no Cine PE – Festival do Audiovisual, em 2002;
Melhor ator coadjuvante (Paulo Miklos), melhor atriz
coadjuvante (Mariana Ximenes) e melhor trilha sonora, no Grande Prêmio BR do
Cinema Brasileiro, em 2003;
Melhor filme, Troféu APCA (Associação Paulista de Críticos
de Arte), em 2003.
O Invasor narra a história de três sócios em uma firma de
construção que são convidados a participar de uma situação ilícita e dois deles
decidem contratar um cara para eliminar o sócio que não quer participar da
falcatrua.
Só que eles nem imaginam a bola de neve em que vai se
transformar essa decisão.
A coisa é densa, tensa. Mas é real. Como bem canta o Tolerância Zero na trilha sonora, "é o pesadelo da realidade" batendo na sua porta.
Trazendo nomes de peso da tele dramaturgia nacional como
Marco Ricca, Malu Mader, Alexandre Borges e Mariana Ximenes, o filme te presenteia
com a estreia do titã Paulo Miklos, numa atuação irretocável, no papel do "bandidaço aço" Anísio. E, também, o cantor e compositor, o rapper Sabotage, morto em
2003, a quem a dupla Aquino/Brant dedicou o filme.
Se você é da turma do chá de camomila, não assista O
Invasor. É tensão do começo ao fim.
Já para quem curte uma boa trama, cujos ganchos principais são o dinheiro e todas as loucuras das quais os homens são capazes por ele, o suspense é felicidade
garantida.
Leia o livro > veja o filme!
Links da pesquisa:
Imagens captadas no Google Imagens
Parabéns pela postagem. Abraços
ResponderExcluirA turma do chá de camomila foi foda kkkkkkkkkkkkkkkkkkk adorei.
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