Uma paixão galopante
Amigos e leitores, ainda estou sob os efeitos da cavalgada desse fim de semana. Algo curioso acontece: quanto mais ando a cavalo, mais sinto vontade. Fica aquela sensação maravilhosa para a qual ainda não encontrei o verso ideal para traduzir. Ao lidar com eles, laços sutis de amizade vão se delineando; quanto mais os conheço, mais percebo o quão pouco sei deles; mais eu me apaixono, mais os respeito, mais quero conhecer.
Todos nós temos algum tipo de paixão que os outros não compreendem, que talvez pareça algo bobo ou louco aos olhos alheios, porém, para o apaixonado, o objeto de seu fascínio é único, é sempre novo, faz o coração acelerar... e, venhamos, paixão é bom demais!
Por isso trago a vocês nesta segunda poética alguns poemas que falam deles, de alguns dos animais mais belos e fascinantes da natureza! Uma das minhas latentes paixões!
Uma ótima semana a todos vocês que deram uma paradinha na rotina para ler um pouco de poesia! Deixe-se apaixonar, sempre!
Todos nós temos algum tipo de paixão que os outros não compreendem, que talvez pareça algo bobo ou louco aos olhos alheios, porém, para o apaixonado, o objeto de seu fascínio é único, é sempre novo, faz o coração acelerar... e, venhamos, paixão é bom demais!
Por isso trago a vocês nesta segunda poética alguns poemas que falam deles, de alguns dos animais mais belos e fascinantes da natureza! Uma das minhas latentes paixões!
Uma ótima semana a todos vocês que deram uma paradinha na rotina para ler um pouco de poesia! Deixe-se apaixonar, sempre!
O galope de um cavalo
O
galope de um cavalo é uma dança no ar
Desejo
antigo do homem de querer voar
O
galope de um cavalo são patas no chão
Um
desejo muito louco de decolar
Quando
as patas tocam o chão
As
crinas estavam no ar
A
velocidade faz então
O
corpo pesado flutuar
O
galope de um cavalo é a verdadeira liberdade
Queria
ser um cavalo somente para poder voar
Ter
as patas no chão e o corpo suspenso no ar
Queria
ser um cavalo selvagem...
Ficar
distante da civilização
Impossível
de se domesticar
Não
permitir ao coração chorar
Ser
um cavalo selvagem...
Viver
somente para galopar
O
galope do cavalo leva minha alma pro ar
Minha
alma selvagem e galopante
Domesticada
pelo desejo intenso de amar
Uma
parte de mim se deixa domesticar
A
outra parte sai para galopar com os cavalos
Eu
até posso não ser um cavalo selvagem
Mas
a alma não tem jeito, é galopante e indomável.
O
galope de um cavalo é selvagem e belo
O
galope de um cavalo é uma dança
As
patas no chão, em cada galope
As
crinas ao vento, o cavalo alcança
Em
cada galope verdadeira liberdade
Único
ser que mesmo sem asas consegue voar.
O
galope de um cavalo é a minha alma no ar...
Encantamento
E o cavalo
corria
corria livre
pela planície eterna
com a cauda
embandeirando-se pelo ar
corria
com as quatro
patas no chão
as quatro
patas no ar...
E o cavalo
voava
voava livre
pelo eterno céu azul
e o seu corpo
grande se elevava pelo ar
voava
com as quatro
patas ao vento
as quatro
patas no chão...
Eu não sabia
mas o cavalo
era encantado
e ele me
encantaria
me levaria
para galopar
e no seu
galope eterno
estaríamos
juntos a voar
ele também me
encantaria...
Nunca mais
humana
nunca mais
animal
nunca, nunca
mais
nem anjo, nem
demônio.
O cavalo me
encantaria
e me daria a
liberdade
a verdadeira
liberdade.
Como eu pudera
viver a tanto tempo
nas grades dos
meus pensamentos?
Como eu pudera
viver, há tanto tempo,
longe dos seus
encantamentos?
Nunca mais
humana
nunca mais
palavras
nunca, nunca
mais amar
nunca mais eu.
Eu e os cavalos
I
Um cavalo solto
em meio à tarde cinzenta.
Cabelos revoltos.
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