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Mostrando postagens de novembro, 2015

Celebração

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Celebração  A alegria invadiu o meu coração ao rever meus amigos. Era o casamento da minha amiga! Pessoas com as quais dividi tantos momentos fundamentais. Ninguém é nada sozinho, não somos os mesmo sempre, a vida muda, nos leva pra tantos lugares diferentes, mas as lembranças criam bases sólidas de afeição e afinidade para que novos momentos sejam construídos. Quantos sonhos sonhei ao lado deles e quantos agora posso compartilhar, dizer: Eu cheguei lá! E ver o sorriso sincero de orgulho em seus rostos ou dizer: Ainda estou tentando. E receber um olhar de cumplicidade sem julgamentos. Isso realmente não tem preço! Estávamos lá para celebrar o amor e o começo de uma nova fase de pessoas queridas, beber e dançar cada momento. Dava pra ver a aura de boas energias pairando por cima dos convidados, não teve espaço pra pequenezas da vaidade, só pra singelezas dos gestos de carinho e as extravagâncias das comemorações que por vezes não se continham. Risadas, abr

Uma visão não-acadêmica de A Origem da Desigualdade Entre os Homens

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Publicado em 1755, A Origem da Desigualdade Entre os Homens é considerado um prelúdio de Jean-Jacques Rousseau para O Contrato Social, de 1762, sua obra mais conhecida. O filósofo inicia seu ponto de vista, direcionando-se "À República de Genebra", em que idealiza a república perfeita, ou como seria se escolhesse seu lugar de nascimento, e já no início mostra a qual "entidade" atribui a origem da desigualdade e qual seu principal desencadeador: o poder, ou o abuso deste. Seu conceito é baseado na justiça e na coletividade, evidenciado em uma citação sobre uma fictícia cooperação entre duas cidades, que em vez de tentativas de dominação e ambição exacerbada, elas se unem e se ajudam. A política romana está fortemente exemplificada, assim como uma lei firme, incorruptível, atribuindo importância aos magistrados. Seu apoio as revoluções e lutas em nome de um bem maior é constantemente reafirmado, ao passo que as repudia se a população não se mostra digna de de

Filtre-se. E faça-se Luz!

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O homem é o lobo do homem. A frase - criada pelo dramaturgo romano Tito Mácio Plauto (254-184), “ Lupus est homo homini non homo” e imortalizada pelo filósofo inglês Thomas Hobbes em sua obra O Leviatã - traz a sentença de que o homem é capaz de cometer grandes atrocidades contra os de sua própria espécie. Saiba mais sobre Hobbes clicando aqui. Neste post, decidi por não dissertar sobre os chocantes acontecimentos que se abateram sobre nosso estado de Minas Gerais, sobre a França, sobre a Síria e sobre tantos outros lugares do mundo, onde as imagens de rostos desesperados, de destruição e profundo abandono estão grudadas em minhas retinas sobremaneira. Faltam-me as palavras moderadas, minhas companheiras de cotidiano. O silêncio se fez necessário para abrandar pensamentos efervescentes e qualquer opinião exposta por mim poderia se mostrar inadequada por razões diversas. É preciso saber a hora de silenciar. Silencie-me então. Antes, senti a forte necessidade de trazer, nes

Feminismo, por Ayn Rand

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Ayn Rand, autora e filósofa norte-americana, é reconhecida por defender a Filosofia Objetivista, que reúne conceitos de realidade, consciência e a busca pela felicidade. Em uma entrevista ao jornalista Phil Donahue, que aqui assume uma postura genérica para incitar o debate, Rand se posiciona sobre feminismo, afirmando a ascensão feminina através do empoderamento e assumindo que o vitimismo frente à sociedade é algo superável. Uma ideia ousada, que vale a pena ser levada em conta quando o assunto é a luta pela igualdade de gêneros e pode ser vista no vídeo abaixo: O que Ayn propõe não tem como alvo o que se tem feito, mesmo que tal parecer esteja presente em sua argumentação. O foco reside em uma nova ideia a ser levada em conta. Passeatas em prol da figura feminina, por exemplo, ocorrem com certa assiduidade, mas a visualização da importância do papel da mulher já foi feito por todos, mesmo por aqueles que não considerem a existência de alguma diferenciação cultural no passad

As incertezas e como elas nos levam adiante.

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É possível identificar, ao longo de nossa existência, a beleza contida em certas sentenças, cuja velocidade da vida moderna imposta a nós, impede que muitas vezes sequer percebamos. E essa beleza é algo sutil e tremendamente especial, pois nos permite o vislumbre de caminhos e possibilidades às vezes considerados inimagináveis. Immanuel Kant*, filósofo prussiano do século XVIII disse: "Avalia-se a inteligência de um indivíduo pela quantidade de incertezas que ele é capaz de suportar”. Saiba mais sobre Kant aqui. Tratando-se a vida de um incessante aprendizado, e todo aprendizado requer um determinado emprego de inteligência, aquele que se mostra humilde em relação às suas dúvidas, ao mesmo tempo em que se abre ao novo, aprende (e por conseguinte ensina) com muito mais desprendimento, competência, alegria, amor. Educar é também educar-se. É aceitar que sabemos muitas coisas sobre muitas coisas, mas alguém sabe mais coisas sobre as coisas que sabemos, e outro alguém s

Sobre o universo e suas intenções!!!

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Em certos momentos parece-me uma tolice acreditar que exista um Deus que vê tudo e sabe de tudo, principalmente quando se pensa em um Deus que acalenta e protege diante de um mundo que se afoga em tanto sofrimento! Contudo, às vezes, parece-me que a tolice se encontra exatamente na dúvida da existência de alguma inteligência perante ao infinito do universo.  A vida é tão desalinhada e mesmo assim tão repleta de sentido! No final do processo tudo se encaixa, tudo se entrelaça, as pessoas se completam, a natureza cumpre seu papel... Existe o sol, a lua, as estações... todas essas estrelas pairando sobre nossas cabeças, todos esses planetas dançando no infinito de um universo desconhecido! Temos as sementes que graças ao calor do sol explodem em vida e transformam-se nas mais belas árvores que amparam nossos pensamentos e nossos lamentos, os sorrisos mais insanos e as juras de amor mais desafiadoras que a humanidade jamais ousará decifrar. Produtoras do oxigênio que alimenta nossas

sobre aprendizados

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sobre aprendizados Então que eu saiba ao menos que até o vento tem cor.            É que o que eu busco deve estar tão oculto a quase esbarrar em mim. Aí eu procuro coisas que perdi pelo caminho até chegar a ser humano. Todos nós sabemos que se encontram perto tudo de que precisamos. Que as coisas vêm Que as pessoas vêm talvez apenas nos esqueçamos. Os sabores que eu não provei ainda são da época em que fagulhava pelos vapores do ar. A minha vontade de pedra de repente virou pensamento. E racionar é vago demais quando se nega o mistério.             Eu não disse (vezes antes)             que detestava a humanidade: só não quero que ela me afaste dos conhecimentos que trouxe. Os humanos costumam achar que sabem demais. Então que eu não esqueça ao menos que o vento tem cor. E o som das cigarras cantando são melodias que me transportam para outras realidades. Que na verdade existem muitos quandos e muitos on

Estamos de volta...

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Olá, Pessoal! Tudo certinho? Estávamos morrendo de saudades, mas precisamos tirar umas férias forçadas no CLPV. As novidades são incríveis! O Clube publicou um livro com textos, contos, crônicas, poesias e aforismos de todos os membros presentes ou que já fizeram parte de nossa história. O lançamento foi no dia 10 de outubro na 3º edição da FLIVA (Feira Literária de Valença). Foi um momento lindo, onde fizemos um sarau muito emocionante e encerramos com um cordel, escrito por Elayne Amorim, que conta toda a trajetória do Palavras ao Vento. Para completar nossa felicidade, o Clube recebeu um prêmio na FLIVA. Antes disso, no dia 28 de Setembro, participamos de um outro Sarau no Jardim de Cima, em comemoração ao aniversário de Valença. E com essa correria toda conseguimos voltar agora, renovados e cheios de energia, cumprindo nosso papel e realizando nossos sonhos através das palavras. Como estamos sempre nos adaptando, decidimos fazer um novo formato para nosso Clube. Senti